Depois de ter dominado claramente as primeira e segunda fases do campeonato nacional - apenas perdeu em duas ocasiões, uma delas no arranque da prova com o Fonte Bastardo -, o Benfica acusou a responsabilidade de ser claramente favorito, enquanto a equipa açoriana se apresentou mais descontraída e com o espírito de missão cumprida.

A forma como decorreu o primeiro “set” pode mesmo ter sido determinante quanto ao vencedor no encontro, já que o Benfica esteve muito perto de o fechar, mas os jogadores insulares acreditaram sempre que podiam virar e, depois de uma primeira oportunidade aos 26-25, conseguiram vencer o parcial (30-28) e enervar ainda mais os jogadores “encarnados”.

Uma semana depois de ter ganho a final da Taça de Portugal diante do ainda campeão em título Sporting de Espinho, o Benfica foi mais eficaz no segundo “set” e, apesar de um ligeiro susto na fase final, venceu por 25-21,num sinal de que finalmente iria impor a sua superioridade.

No entanto, o Fonte Bastardo não acusou a derrota no “set” e manteve a sua forma de jogar, enquanto no lado contrário os jogadores benfiquistas teimavam em não acertar e foram acumulando erros atrás de erros, que permitiram ao conjunto dos Açores voltar a fechar um “set” a seu favor (25-23).

Com o Benfica proibido de perder mais qualquer parcial, a equipa açoriana soube explorar da melhor maneira o descontrolo emocional por parte dos “encarnados”, que só na fase final do quarto “set” é que esboçaram uma reacção, mas já tardia, tendo os açorianos vencido por 25-22.

O Fonte Bastardo está assim a um triunfo de conquistar pela primeira vez no seu historial o título nacional, enquanto os “encarnados”,se quiserem conquistar o troféu pela quarta vez, têm de vencer nos Açores para forçar a um terceiro encontro, novamente na Luz.