1.750 militares da GNR reforçam patrulhamento das estradas a partir de quinta-feira

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Na operação de 2010, a GNR detectou 433 excessos de velocidade, diariamente Foto: Paulo Ricca/arquivo

Os militares destacados para a "Operação Páscoa 2011" terão ao seu dispor mil alcoolímetros, aparelhos para medir a quantidade de álcool no sangue, e 41 radares para o controlo da velocidade.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) indica que a habitual operação de intensificação de patrulhamento rodoviário na altura da Páscoa será orientada para a vigilância e fiscalização das vias mais críticas, de norte a sul do país.

A GNR vai dar "prioridade a uma actuação preventiva e de apoio" com "visibilidade permanente", não deixando, no entanto, de exercer uma actuação repressiva junto dos condutores que cometam infracções.

Assim, os militares estarão especialmente atentos ao excesso de velocidade e de álcool e à falta de uso de cintos de segurança.

Na “Operação Páscoa 2010” foram detectados pela GNR, diariamente, 433 excessos de velocidade e 104 excessos de álcool, tendo sido detidos por dia 44 condutores com taxa de álcool no sangue acima de 1,2 g/l e 27 sem carta de condução.

Durante os dias da operação "Páscoa 2011", a página da GNR na Internet (www.gnr.pt) vai ter informações actualizadas.

Também a PSP dedica especial atenção ao período da Páscoa: durante oito dias os agentes vão intensificar algumas acções para conseguir “manter a tendência de descida da criminalidade”.

Reduzir os acidentes graves, os furtos a casas particulares e carros e controlar os carteiristas são alguns dos objectivos da Operação Páscoa da Polícia de Segurança Pública (PSP), que começou na segunda-feira.

Para atingir esta finalidade, a PSP vai manter uma “visibilidade permanente e dedicada às zonas habitacionais mais sensíveis”, destacar agentes para estarem atentos aos carteiristas e intensificar a vigilância nos locais mais propícios a assaltos a carros.

A Polícia vai estar mais presente também nas principais saídas e entradas das cidades, nos “pontos negros” e nas zonas onde habitualmente se registam acidentes.