Mesquita Machado acredita na eliminação do Benfica
“A campanha da equipa nas competições europeias este ano está a superar as minhas expectativas e ontem, mais uma vez deu uma grande alegria aos bracarenses”, começou por dizer o autarca.
Para Mesquita Machado, antigo presidente do clube e da mesa da assembleia-Geral dos “arsenalistas”, a eliminação do Dínamo de Kiev e a qualificação para as meias-finais “é um feito notável, o maior feito alcançado pelo Braga”. “Agora vamos discutir a eliminatória e a nossa grande alegria era estar em Dublin, na final com o FC Porto, porque era bom que fossem dois clubes portugueses”, disse.
Avizinham-se dois jogos com o Benfica, mas o autarca tem uma “grande esperança porque quem já eliminou um Liverpool, um Sevilha ou um Dínamo de Kiev, tem capacidade para eliminar qualquer equipa do futebol europeu e particularmente qualquer equipa portuguesa”, defendeu.
No final do último Braga-Benfica, o presidente dos lisboetas, Luís Filipe Oliveira, disse que não compreender porque é que a cidade minhota “hostilizava” o Benfica, mas Mesquita Machado rebate a ideia. “Braga sempre soube receber bem, não bajula é ninguém, se calhar queriam que lhes estendessem uma passadeira vermelha sempre que viessem aqui. É uma cidade e uma região onde o principal clube e que tem a maioria dos adeptos é o Sporting de Braga”, disse.
“Antigamente o Benfica tinha a mania que Braga era uma cidade de benfiquistas, mas esses tempos de um passado longínquo já não existem, porque a juventude bracarense é exclusivamente do Sporting de Braga por muito que isso possa fazer doer ao Benfica”, afirmou.
Crítico de recentes arbitragens de jogos entre os dois clubes, que o levaram, em Janeiro de 2009, a demitir-se da presidência da mesa da assembleia-geral da Federação Portuguesa de Futebol, depois de um Benfica-Braga, o autarca diz-se “muito mais tranquilo” por serem árbitros internacionais a apitarem as meias-finais.
“Com certeza que sim, havendo dois clubes portugueses um árbitro internacional dá mais garantia de isenção, o que não significa que não haja bons árbitros nacionais, mas há sempre um lado afectivo, o que é normal, como eu gosto do Braga admito que os árbitros também tenham inclinação clubista”, explicou.