A "vitamina da alegria" continua a produzir efeitos

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PAULO RICCA
A chuva que ontem caiu não chegou para desmobilizar os dois mil foliões e alguns milhares de espectadores do Carnaval de Ovar. Os ritmos do samba, as coreografias ensaiadas durante meses, os fatos confeccionados ao pormenor e os biquinis desenhados ao milímetro voltaram à rua para confirmar que a festa aquece e condensa as gotas de chuva. Em Ovar, o Carnaval é feito com a prata da casa e não há figuras públicas no trono real. Dária Khaydurova chegou de Espinho, com os dois filhos pequenos pela mão, e com grande expectativa de ver um Carnaval a sério. Na Rússia, onde Dária nasceu, não há dia de vestir máscaras. "Os fatos são muito interessantes", dizia, encantada. Susana Silva ensaiava alguns passos dentro de um biquíni azul-turquesa, plumas a condizer, vestida de Primavera. "Mesmo com chuva, temos sempre a mesma alegria", garantia. Ontem 19 grupos e quatro escolas de samba agitaram Ovar, com Márcia Pereira na pele de rainha e uma mensagem que lhe diz muito. "Quem sofreu ou sofre de cancro da mama, tem de lutar. A vida continua e tem de ser vivida intensamente". Sara Dias Oliveira
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