Carris prevê serviço sem perturbações e não deverá ter meios alternativos para a greve
“Não está prevista a realização de serviços alternativos e a Carris não prevê perturbações significativas no seu funcionamento normal decorrentes da greve marcada para o próximo dia 9” de fevereiro, disse à Lusa fonte oficial da transportadora que opera em Lisboa.
A greve dos trabalhadores da Carris insere-se numa semana de várias greves nas empresas dos setores dos transportes e das comunicações, contra os cortes salariais impostos pelo Governo.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa são os primeiros a paralisar, estando em greve entre as 06h30 e as 11h30 de segunda-feira.
O ML já fez saber que o serviço só será normalizado a partir das 12h00, acrescentando que “não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que não poderá garantir o serviço de transporte entre as 06h30 e as 11h30”
Na terça-feira não haverá greves, mas no dia seguinte paralisam parcialmente os trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP). Fonte da STCP também já disse à Lusa que não haverá transportes alternativos.
Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do sector ferroviário, juntando-se aos protestos os CTT.
Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se à onda de paralisações, nomeadamente a Soflusa, a Rodoviária de Entre Douro e Minho e a Rodoviária da Beira Interior.