CDS-PP exige solução para presidência da SRU do Porto

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A estrutura está sem presidente desde que Arlindo Cunha renunciou ao cargo, em Novembro Foto:

Esta estrutura está sem presidente desde que Arlindo Cunha renunciou ao cargo, em Novembro do ano passado – uma decisão que assumiu carácter efectivo desde 31 de Dezembro. Os democratas-cristãos dizem que “ não é tolerável que a ineficácia do Governo e, aparentemente, as preocupações de carácter político-partidário se estejam a sobrepor aos interesses do Porto e do próprio País”.

O documento, assinado pelo presidente da comissão política concelhia do Porto do CDS-PP, Pedro Moutinho, lembra que a autarquia já indicou ao Governo quem gostaria de ver suceder a Arlindo Cunha – Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto -, mas que da administração central não veio qualquer “anuência a essa recomendação”.

Os centristas classificam o impasse gerado como “absolutamente inaceitável”, atribuindo toda a responsabilidade ao poder central, que acusam de estar “a bloquear administrativamente o normal funcionamento da Porto Vivo, estando assim a adiar e a prejudicar a recuperação da baixa do Porto, incluindo o centro historio do porto, Património Mundial da Humanidade”. Por isso, o CDS-PP “exige que o Governo colabora com a Câmara Municipal do Porto na nomeação da presidência do conselho de administração da Porto Vivo”.

Na passada quarta-feira, o executivo da Câmara do Porto aprovou, apenas com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP, dar a sua anuência à decisão do conselho de administração da SRU para que dois administradores desta estrutura, Ana Paula Delgado e Rui Quelhas, assumam as funções de presidente até que seja encontrado um substituto para Arlindo Cunha.

O presidente da autarquia, Rui Rio, criticou na altura, o silêncio do Governo nesta matéria, afirmando: “Eu não consigo resolver este problema. Para ser resolvido tem de ter uma eficácia mínima e dinâmica mínima do Governo, que é o que não vejo”. Já no texto da proposta que foi votada no executivo, o autarca referira que a inexistência de um presidente estava a causar um “sério prejuízo” à SRU, por haver decisões que apenas pode ser tomadas pela presidência do conselho de administração.

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