Programa do CMIN deve ser mantido apesar da redução da volumetria

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, congratulou-se ontem com o acordo alcançado entre a câmara municipal e o Centro Hospitalar do Porto que permitiu desbloquear a construção do Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN) junto à Maternidade de Júlio Dinis. Na primeira declaração pública após a resolução do diferendo que opôs a autarquia e o Ministério da Saúde, Pizarro considerou que a redução da volumetria do edifício - que perdeu um dos pisos previstos - não deverá comprometer nenhuma das valências previstas para o futuro CMIN. "Creio que, com alguma arrumação dos espaços, será possível que não se perca nada e que o programa funcional do edifício seja mantido", disse.

Questionado pelos jornalistas, o governante considerou que não se deve falar em cedências. "Partilhámos com a câmara a preocupação de garantir uma melhor inserção urbana do edifício", disse, acrescentando que o "ambiente de diálogo muito aberto" permitiu chegar a um acordo "muito favorável para a cidade".

Manuel Pizarro reconheceu ainda que o arrastamento do processo de negociação com a Câmara do Porto fez com que já não seja possível cumprir os prazos estipulados no âmbito do financiamento da obra pelo QREN, estando já a ser negociada uma forma alternativa de resolver esta questão sem que os fundos comunitários se percam. Jorge Marmelo

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