Administrador da Groundforce vai ser ouvido hoje no Parlamento

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Empresa é detida, em 49,9 por cento, pela TAP Foto: Rui Gaudêncio

O administrador da operadora de handling, detida a 49,9 por cento pela TAP, anunciou o fecho da operação algarvia em Novembro, justificando a decisão com o facto de a escala gerar prejuízos de 8,1 milhões de euros, penalizando as contas da empresa.

A Groundforce, que tem mais quatro bases (Porto, Lisboa, Funchal e Porto Santo) registou prejuízos de 29,6 milhões de euros em 2009 e, além do fecho da escala de Faro, diz ser necessário renegociar o Acordo de Empresa (AE), de modo a gerar poupanças de 12 milhões de euros.

Os trabalhadores contestaram a decisão e têm-se reunido com os vários grupos parlamentares. Além disso, também estiveram no Parlamento, na semana passada, numa audição da Comissão de Obras Públicas.

É nessa comissão que Fernando Melo será ouvido hoje, pelas 15h, depois de a empresa que lidera ter sido ameaçada com greves, na altura do Natal e do Ano Novo.

Os sindicatos que convocaram a paralisação decidiram, no entanto, recuar, por intervenção do Governo. O Ministério das Obras Públicas, tutelado por António Mendonça, decidiu negociar com os trabalhadores, estando actualmente em discussão uma proposta que minimiza os impactos do encerramento, nomeadamente através de transferências.

Notícia corrigida às 12h34
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