FDZHP aceita ofertas para imóveis que não foram vendidos

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Venda inclui lote na Bainharia

A comissão liquidatária da Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto (FDZHP) está a aceitar ofertas de compra para os doze lotes que não foram vendidos na semana passada. O incentivo para aliciar os investidores é uma redução de dez por cento no preço base de licitação.

Depois do sucesso da última venda de imóveis - as ofertas para oito dos vinte lotes disponibilizados na altura, a concretizarem-se, permitirão à FDZHP encaixar 1,177 milhões de euros -, a comissão liquidatária quer tentar aproveitar o entusiasmo dos investidores, disponibilizando, de novo, os doze lotes que não receberam qualquer oferta. "Vamos ter agora um período em que aceitaremos propostas a partir de 90 por cento do valor base que tínhamos estipulado para cada um dos imóveis", explica Ana Teixeira, presidente da comissão.

Os interessados podem, desde já, apresentar propostas de aquisição para os prédios nas Rua e Escadas do Monte de Judeus, na Rua do Clube Fluvial Portuense, S. Miguel, S. Pedro de Miragaia, Tomás Gonzaga e também para os espaços comerciais na Rua da Bainharia, Mercadores e Monte dos Judeus (ver mais dados em www.portovivosru.pt). De acordo com Ana Teixeira, o período para a recepção de propostas poderá durar "dois ou três meses". Findo esse prazo, dependendo do resultado desta nova tentativa de alienação do património, a comissão liquidatária da FDZHP poderá abrir um novo período formal de venda de lotes.

Nos próximos dias, os investidores que licitaram os oito imóveis colocados à venda deverão formalizar essas ofertas. Se não houver desistências, o encaixe de 1,177 milhões de euros, associado aos 160 mil euros conseguidos na primeira venda, deverá permitir liquidar a dívida que a FDZHP tem junto do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

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