Juros da dívida a dez anos chegam aos 7,5 por cento

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O ministro das Finanças considerou os sete por cento um limiar crítico para os juros da dívida pública Daniel Rocha/ arquivo

As taxas de juro da dívida portuguesa a dez anos atingiram esta manhã momentaneamente os 7,5 por cento nos mercados secundários, pelo menos duas vezes, segundo o registo da agência Reuters.

Aquele nível foi atingido duas vezes, tendo o valor maior sido de 7,572 por cento, às 8h41, o que constitui um novo máximo histórico. Este é já o terceiro dia em que os juros da dívida a dez anos superam o limiar dos sete por cento, depois de o terem rompido pela primeira vez na terça-feira.

Os juros implícitos da dívida pública no mercado secundário estiveram hoje sempre acima dos sete por cento, nível que o ministro das Finanças considerou poder justificar uma intervenção externa no país, depois de ontem terem chegado ao fim do dia em 7,235 por cento.

Ontem os juros da dívida a dez anos já estiveram a bater sucessivos recordes acima de sete por cento, mas hoje abriram a cair, por um curto período. Depois dispararam, e perto das 10h30 estavam em 7,303.

A margem face às obrigações alemãs estava em 488,9 pontos-base, prolongando a tendência de subida que se regista desde 26 de Outubro, quando era de 290,5 pontos-base. Ontem tinham fechado em 453,8 pontos-base.

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