Um terço da população mundial estará online até ao final do ano
Relatórios desta agência estimam que 71 por cento das pessoas nos países ocidentais vão estar online até ao final deste ano, por comparação com os 21 por cento que se prevê que o façam nos países em vias de desenvolvimento.
A Internet de banda larga é vista pela ITU como uma “tecnologia transformacional”, que pode ser usada para espoletar o desenvolvimento. “Pode gerar novos empregos, estimular o crescimento e a produtividade e apoiar a competitividade a longo prazo”, indicou o secretário-geral da agência, Hamadoun Toure.
O mesmo responsável alertou, porém, para os altos preços pagos pelo acesso à banda larga, especialmente nos países onde os salários são mais baixos.
No início deste ano, a ITU revelou que a República Centro Africana é o país onde é mais caro aceder a uma ligação de banda larga, o equivalente a 40 vezes o salário médio neste país. A antiga colónia portuguesa, Macau, é o país onde se paga menos por um acesso à banda larga: cerca de 0,3% do salário médio de um trabalhador.