Prejuízo aprovado em Assembleia com intervenção da PSP

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Bettencourt foi muito criticado pelos sócios Enric Vives-Rubio (arquivo)

Os sócios do Sporting reunidos em Assembleia Geral (AG), em Lisboa, aprovaram o relatório e contas de 2009/10, que apresentam um prejuízo de 3,6 milhões de euros, com 59,84 por cento de votos favoráveis.

O presidente da mesa da AG, Dias Ferreira, anunciou na sexta-feira à noite que foram contabilizados 3399 votos a favor das contas apresentadas pela direção de José Eduardo Bettencourt e 2101 contra (36,99 por cento), registando-se 3,17 por cento de votos em branco.

No Pavilhão Muldidesportivo ‘leonino’, contíguo ao Estádio José Alvalade, estiveram presentes 805 sócios votantes. A reunião plenária ficou marcada pelas agressões em que se envolveram alguns associados no período destinado a debater assuntos da actualidade e que motivaram a chamada do corpo de intervenção da PSP, que chegou ao local cerca das 23h00 para assegurar o decurso normal dos trabalhos.

“Os desacatos começaram quando alguns sócios criticam a direcção por ter contratado Costinha [diretor para o futebol] e a política de contratações. Mas isto é uma democracia, devemos respeitar a opinião de todos”, relatou Bessone Basto, sócio e antigo atleta do clube.

Além dos elementos dos órgãos sociais do Sporting, Costinha também esteve presente da reunião magna ‘leonina’.

“É uma vergonha. Nunca vi pancadaria numa assembleia do Sporting. O Sporting é um clube democrático e isto não pode acontecer. É muito triste. O Sporting não pode continuar a ser dirigido desta maneira. Quem está à frente do clube, não pode só olhar para o umbigo”, acrescentou Bessone Basto, uma das figuras criticas do elenco presidido por Bettencourt.

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