Não foi para a primeira nem foi para a segunda. A medalha de ouro nos 100 metros femininos vai parar às mãos da terceira classificada na final – Natasha Mayers, de São Vicente e Granadinas – devido à desclassificação das duas primeiras. A australiana Sally Pearson, que tinha vencido, foi desclassificada por falsa partida. Osayemi Oludamola, da Nigéria, acusou positivo num controlo antidoping e também foi punida.

Assim, será Natasha Mayers, que terminou a corrida em terceira, a receber a medalha de ouro. A medalha de prata será atribuída à britânica Katherine Endacott e a de bronze será entregue à camaronesa Delphine Atangana.

Mas o controlo positivo de Osayemi Oludamola não foi caso único. O velocista também nigeriano Samuel Okon acusou positivo ao estimulante “Methylhexanamine”. “Procedemos a 1200 controlos e, infelizmente, tenho a anunciar que um segundo atleta deu positivo, como Oludamola, pela substância ‘Methylhexanamine’. Trata-se do corredor nigeriano dos 110 metros barreiras Samuel Okon”, lamentou o presidente dos Jogos da Commonwealth, Mike Fennell.

Fennell especulou sobre a possibilidade de ambos os casos poderem ter a ver a ingestão de “suplementos dietéticos”, já que muitos destes produtos, consumidos por variados atletas, “não mostram nos seus ingredientes a presença de substâncias proibidas”.

Dias antes do início dos Jogos da Commonwealth, que reúne em Nova Deli milhares de atletas de 71 países, oito desportistas indianos, quatro dos quais da equipa de luta, deram positivo por um estimulante nos testes de controlo.