Militantes de extrema-direita em confrontos com polícia na marcha gay em Belgrado

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Polícia persegue um dos cerca de 5000 manifestantes anti-gay que saíram à rua em Belgrado Marko Djurica/REUTERS

Os manifestantes gritaram “morte aos homossexuais” e atiraram tijolos, pedras, garrafas e foguetes contra os polícias, que formaram um cordão de segurança. Dezenas de pessoas foram detidas e três feridos foram transportados ao hospital.

A sede de uma organização de defesa dos direitos das mulheres também foi atacada, e pelo menos uma das activistas foi ferida.

A marcha pelo orgulho gay era considerada como um teste à autoridade do governo sérvio, envolvido numa série de reformas destinadas a garantir a adesão do país à União Europeia. Em 2001, um evento semelhante acabou em violência, e a iniciativa não voltou a ser repetida.

Ontem, houve uma manifestação contra a parada gay, à qual os manifestantes acorreram com famílias, inclusivamente com crianças, à mistura com típicos hooligans, descrevem as agências noticiosas. A Igreja Ortodoxa sérvia tinha condenado a realização da marcha pelo orgulho gay, mas tinha apelado também a que não houvesse violência.

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