Salários acima de 1500 euros com cortes entre 3,5 e 10 por cento

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Miguel Manso

O primeiro-ministro, José Sócrates, acaba de anunciar uma redução média de cinco por cento nas despesas com os salários dos funcionários públicos no próximo ano. O corte será progressivo e incidirá sobre os vencimentos superiores a 1500 euros mensais.

A redução será feita consoante o rendimento. Os salários acima dos 1500 euros mensais e até dois mil euros terão um corte de 3,5 por cento, enquanto nos rendimentos mais elevados o corte será de 10 por cento.

José Sócrates anunciou ainda o congelamento das promoções e progressões na carreira, o congelamento das pensões e a proibição da acumulação de salários com pensões.

Além das medidas previstas para o próximo ano, os funcionários públicos deverão contar com sacríficios já este ano e os descontos para a Caixa Geral de Aposentações vão aumentar um ponto percentual.

Na área social, o governo vai congelar o abono de família para os rendimentos mais elevados e reduzir em 20 por cento as despesas com o rendimento social de inserção.

O primeiro-ministro anunciou ainda a redução das transferências para os fundos e serviços autónomos, para as autarquias e para as regiões.

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