Gangue de Valbom responsabilizado por carjacking a agente da PJ

Foto
O grupo foi desarticulado na “Operação Charlie”, realizada por 150 elementos da PJ Foto: Nelson Garrido/arquivo

Os 15 membros do “Gangue de Valbom” começaram hoje, ao fim da manhã, a ouvir o acórdão do Tribunal de São João Novo, Porto, que deu já como provados alguns crimes, nomeadamente o roubo por carjacking a agente da PJ.

A leitura do acórdão de 737 páginas encontra-se a decorrer sob fortes medidas de segurança, tendo o início da sessão ficado marcado pelo desabafo de um dos arguidos que ameaçou “rebentar” os jornalistas. A tentativa de homicídio a um agente da PJ será julgada em separado.

Trata-se de um caso envolvendo o inspector Carlos Castro, que foi ferido com disparos de “shotgun”, em 16 de Abril de 2008, na sequência de uma alegada tentativa de roubo da sua viatura, quando se aproximava da sua residência, levando dois filhos menores. O nome do grupo agora julgado neste processo, que incluía dez arguidos em prisão preventiva, refere-se a uma localidade do concelho de Gondomar e foi desarticulado na “Operação Charlie”, realizada por 150 elementos da PJ, em Setembro de 2008.

Roubos de automóveis por carjaking, assaltos a ourivesarias, farmácias, cafés e até transeuntes integram o leque de casos protagonizados por este grupo. O “Gangue de Valbom”, que começou a ser julgado em 8 de Março, inclui dez arguidos em prisão preventiva.

Segundo a acusação do MP apoderava-se de automóveis “com a exclusiva finalidade de se apoderar de ouro e prata, de telemóveis e acessórios, bem como de dinheiro”. A leitura do acórdão prosseguia pelas 12h30 na sala da terceira vara do Tribunal de São João Novo, Porto.

Sugerir correcção
Comentar