Criticada ampliação do hospital das Caldas

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Ampliação obriga a derrubar árvores na maior mata de plátanos do país PEDRO CUNHA

O partido ecologista Os Verdes discorda da ampliação do hospital das Caldas da Rainha e vai questionar o Ministério da Saúde sobre os impactos da obra para captações de água termal.

"A ampliação do hospital não é a melhor opção", sustenta o partido, acrescentando que vai questionar o Ministério da Saúde no sentido de perceber que estudos suportam a ampliação. Os dirigentes dos Verdes, Joaquim Correia e Cláudia Madeira, visitaram a mata e o Parque D. Carlos I na sequência da entrega na Assembleia da República de uma carta aberta (assinada por 15 subscritores) apelando à não separação daquele património do hospital termal considerando que tal poderá "pôr em risco uma área vital, a ser protegida e valorizada". Após a visita, os Verdes associam-se às preocupações dos autores da carta alertando para "os problemas que a ampliação poderá trazer para o perímetro de protecção do aquífero termal e para o perigo de grande parte da mata ser amputada". Além da proximidade às captações de água termal, um dos mentores da carta, Jorge Mangorrinha, contesta o facto de o projecto de ampliação prever "o derrube de árvores" na "maior mata de plátanos do país" integrada nos cerca de 30 hectares de património afecto ao ministério da Saúde. Em alternativa à ampliação, Jorge Mangorrinha defende a construção de um novo hospital Oeste-Norte e a requalificação do actual edifício num hospital de retaguarda especializado em reumatologia e com ligação ao hospital termal.

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