Desenterrados mais 120 guerreiros de terracota na China

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Reuters

A equipa de arqueólogos dos guerreiros de terracota de Xian, este ano distinguida com o Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais, desenterrou mais 120 estátuas, que se somam às 8000 encontradas até agora na antiga capital chinesa.

De entre estes novos achados, destaca-se a figura de um general, que é de tamanho maior, mas tem um escudo mais pequeno, delicado e mais perfeito, “o que sugere que é um general de alta patente”, explicou o subdiretor das escavações do Museu dos Soldados de Terracota, Shen Maosheng, em declarações hoje à agência Xinhua.

Trata-se do décimo general desenterrado desde que os guerreiros foram descobertos, em 1974, por um camponês, numa área próxima da capital da província de Shaanxi, no noroeste da China. Estes novos 120 soldados foram desenterrados na terceira escavação, iniciada a 13 de Junho de 2009.

Os guerreiros de terracota são um dos maiores arquetípicos da unidade cultural chinesa, juntamente com a Grande Muralha, também do mesmo período, porque foram criados para serem enterrados com o primeiro imperador que unificou a China, durante a dinastia Qin (221-206 a.C.), Qin Shihuang.

Na zona das escavações, com uma área de 400 metros quadrados, os arqueólogos trabalham em valas de 20 metros de comprimento por três de largura, onde desenterram pacientemente os restos deste autêntico exército de argila que o primeiro imperador quis levar consigo quando morreu.

O general de terracota encontrava-se no centro da vala, com os restos de uma carruagem de ambos os lados, e a sua parte inferior está intacta, ao passo que a superior está feita em pedaços.

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