Perto de cem mil pessoas foram despedir-se dos jogadores, os guardadores de sonhos

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NUNO FERREIRA SANTOS
A Feira do Livro passou por lá e estacionou ali durante duas semanas perto do final de Maio. As dezenas de casas que guardaram os livros já desapareceram e o verde da relva que liga o alto do Parque Eduardo VII ao sopé do Marquês de Pombal, em Lisboa, foi ontem invadido por perto de cem mil pessoas. Não foi a literatura (de todos os géneros), mas a música (popular) que ali levou os interessados. E também a selecção (de futebol). Foi o último dia em Portugal dos jogadores que fazem acreditar uma nação (pelo menos aquela que ali se deslocou) antes dos guardadores de sonhos viajarem rumo à África do Sul. Carlos Queiroz, Ronaldo e companhia juntaram-se ao palco de Tony Carreira no Mega Pic-Nic na capital portuguesa. O vermelho das camisolas e das toalhas contrastou com o verde do piso, as cores da bandeira. Muito Portugal, muito simbolismo, muitos cânticos de fervor à pátria futebolística. Os autocarros começaram a chegar às 9h00, Tony Carreira subiu ao palco às 19h00 e a selecção às 21h00. Depois foi arrumar a trouxa e zarpar. F.E.L.
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