Paulo Rios defende autarcas do PSD no caso J. Camilo

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Câmara não embargou a obra

O presidente da concelhia do Porto do PSD, Paulo Rios, já respondeu ao militante social-democrata que, em carta aberta, criticou a forma como os vereadores "laranja" contribuíram para que a câmara recusasse embargar uma obra da J. Camilo, na Foz, sujeita a uma providência cautelar já aceite pelos tribunais. Em "resposta aberta", tal como prometera ao PÚBLICO, Paulo Rios defende os vereadores do PSD.

É uma forma de responder "única e irrepetível", frisa Paulo Rios na resposta a Tiago Azevedo Fernandes, e que está disponível no blogue A Baixa do Porto, criado por este militante do PSD há seis anos. O líder concelhio diz que o vereador Gonçalo Gonçalves andou "bem" ao devolver ao executivo a decisão sobre um tema sensível. Quanto ao total da vereação social-democrata, garante: "Sinto nada ter a apontar aos vereadores que votaram em consciência e não fugiram às suas responsabilidades."

Na carta aberta publicada no mesmo blogue, Tiago Azevedo Fernandes afirmara ter havido "conivência" entre a coligação de direita e o PS para impedir o embargo do prédio de 21 metros que está a nascer no gaveto da Rua Bartolomeu Velho, e que foi contestado, judicialmente, por um grupo de 18 moradores. A opção pelo não embargo foi classificada pelo blogger como algo que "envergonha" o PSD. Paulo Rios discorda do militante e aproveita para, com ironia, dizer que quem "envergonha" a cidade por "fugir às responsabilidades" é o vereador da CDU, Rui Sá, que se recusou a participar na votação de 20 de Abril.

Gonçalo Gonçalves devolveu ao executivo a decisão sobre o embargo, depois de o Tribunal Central Administrativo do Norte ter recusado esclarecer a câmara sobre se esse era o passo a tomar, após ter aceitado a providência cautelar dos moradores.

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