A selecção portuguesa de futebol ascendeu ao terceiro lugar do ranking da Federação Internacional de Futebol (FIFA), o seu melhor de sempre, ao subir uma posição em relação à tabela do mês passado.

Portugal, que tinha como melhor registo o quarto lugar, alcançado em Março de 2001, Janeiro e Fevereiro de 2002 e Março de 2010, ultrapassou a Holanda, passando a contar 1249 pontos, contra 1221 da formação “laranja”.

A subida da formação das “quinas” tem a ver com os pontos de Março de 2009, que “caíram”, pois não disputou qualquer encontro, oficial ou particular, desde a publicação do último “ranking”, a 31 de Março.

A tabela tem também um novo líder, já que o pentacampeão mundial Brasil voltou a ultrapassar a Espanha, que liderava desde Novembro de 2009, passando de uma desvantagem de 13 pontos para uma vantagem de 46 (1611 contra 1565).

No “top 10” registaram-se ainda mais alterações, com as subidas de Argentina (nona para sétima) e Croácia (10.ª para nona) e as descidas de Inglaterra (sétima para oitava) e França (oitava para 10.ª).

Para o seleccionador Carlos Queiroz a notícia foi recebida com agrado, mas também faz aumentar a exigência sobre a selecção que conduz.

“Aumenta as responsabilidades de todos nós, não é só da selecção, é do futebol português como um todo. Dos dirigentes, treinadores, jogadores e todos os agentes desportivos que directa ou indirectamente contribuem para poder edificar o futebol português no sentido de sabermos conciliar os nossos interesses e as razões que nos unem para podermos continuar a investir e a formar jogadores e a formar técnicos para que o futebol português continue a poder prestigiar o nome de Portugal por esse mundo fora”, começou por dizer o treinador no site oficial da Federação Portuguesa de Futebol.

“Se por um lado estamos satisfeitos, e há que congratular e sobretudo elogiar todos aqueles que dentro e fora do campo têm contribuído para que esta realidade e este lugar que é histórico no prestígio do futebol português, esta mensagem que vem da FIFA devia ditar-nos a todos nós um maior sentido de responsabilidade”, diz ainda Queiroz.

“Porque estamos a um mês do Mundial, e depois desse Mundial existe um Europeu e existem outras competições e nesse sentido este terceiro lugar do ranking da FIFA devia obrigar-nos a sentar à mesa com as questões que nos unem e esquecermo-nos daquelas que nos separam para que se possa construir um lugar para que neste século Portugal continue a prestigiar todos os portugueses que estão espalhados pelo mundo e que, principalmente, se dedicam ao futebol”, concluiu.