EDP inicia construção de terceiro maior parque eólico da América Latina

A solenidade de lançamento reuniu dezenas de autoridades, em Tramandaí, cidade litoral com 50.000 habitantes, a 120 quilómetros de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.

“A energia eólica tem um papel crescente e fundamental no suprimento energético mundial, e o Brasil está seguindo de forma determinada essa tendência”, disse o presidente da EDP no Brasil, António Pita de Abreu.

Ana Maria Fernandes, presidente mundial da EDP Renováveis, salientou que o grupo português é o terceiro maior operador mundial de energia eólica, com cerca de 5.000 MW de capacidade de produção, em oito países.

“O fato de sermos os terceiros do mundo nos diferencia porque cada vez mais é um negócio que exige especialização, conhecimento e alguma ciência mesmo”, afirmou Ana Maria Fernandes.

A executiva sublinhou que, desde 2007, quando a empresa foi criada, a EDP Renováveis cresce a uma taxa superior a 40 por cento ao ano.

Com capacidade de produção de 70 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de 200.000 habitantes, o novo parque posicionará o grupo português com um dos maiores operadores de energia eólica no Brasil.

O parque terá 31 aerogeradores, com torres de 98 metros e pás de 40 metros, numa altura total de 138 metros, equivalente a um edifício de 50 andares.

A construção do parque, que ocupará uma área de 832 hectares, no litoral da cidade de Tramandaí, deverá criar cerca de 2.000 empregos directos durante as obras, com conclusão prevista para o fim de 2010.

Actualmente, o grupo português já opera dois parques eólicos no estado de Santa Catarina, também na região Sul do país, com capacidade total de produção de 14 MW.

A construção do parque eólico de Tramandaí insere-se no plano de investimentos de cerca de 820 milhões de euros, nos próximos dois anos, no Brasil, com destaque para produção e distribuição de energia.

No Brasil, a EDP controla actualmente empresas de distribuição (Bandeirante e Escelsa), de comercialização (Enertrade) e de produção de energia (Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado).

Sugerir correcção
Comentar