Oito crianças esfaqueadas numa escola chinesa
Segundo a agência Xinhua, o responsável pelo massacre é um médico com distúrbios mentais, Zheng Minsheng, de 41 anos, que tinha sido despedido do emprego, numa clínica local. Com uma faca de 25 centímetros, o homem atacou as crianças no momento em que esperavam para entrar numa escola elementar de Nanping (província de Fujian), e começou a gritar: “Eles não me deixam viver, estão a dar comigo em maluco. Não vou deixar ninguém viver.”
Três das vítimas tiveram morte imediata, e duas viriam a morrer no hospital. Mas os cinco feridos estão em estado grave. O atacante, que se misturara com os pais, foi imediatamente detido e o estabelecimento encerrado.
O jornal britânico “The Times” refere que uma mulher tinha acabado de deixar o filho na escola, e que mal tivera tempo de virar costas quando a criança foi fatalmente esfaqueada. Cai Luyan, que lecciona na escola, comentou: “As crianças não tiveram tempo de se defender.”
Não foi especificada a idade das vítimas, mas aquele tipo de estabelecimento é normalmente frequentado por crianças dos 6 aos 12 anos.
Quando hoje as portas reabrirem, os alunos e os professores vão contar com o apoio de 20 psicólogos, a fim de se conseguirem recompor do mais recente de uma série de ataques que nos últimos anos se verificaram em escolas chinesas.
No mais grave incidente deste género, em Março de 2001, 42 pessoas, na sua maioria crianças, foram mortas quando uma escola foi destruída por uma explosão, provocada por um doente mental.
A China não costuma dar muito apoio nem tem serviços médicos específicos adequados para os seus cidadãos com perturbações mentais, destacou a CBC News, do Canadá.