“Estas brutalidades policiais são escandalosas e inaceitáveis”, disse o Presidente do PE, Jerzy Buzek, à AFP.

“Convido o Governo cubano a parar de atacar pessoas que protestam em nome da liberdade”, pediu Buzek, citado pela agência francesa. E acrescentou: “Pedimos que libertem todos os prisioneiros políticos”. A Amnistia Internacional solicitou ontem o mesmo às autoridades do regime dos irmãos Castro.

O Presidente do Parlamento quis ainda condenar a atitude do Governo cubano face ao caso de Guillermo Fariñas, em greve de fome desde o final de Fevereiro. “Estamos particularmente preocupados com o estado alarmante do jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas. Não podemos permitir outra morte em Cuba”, afirmou, lamentando a morte de um outro dissidente, Orlando Zapata, a 23 de Fevereiro.

“O Governo cubano deve respeitar as liberdades fundamentais, em particular a liberdade de expressão e de associação política. É uma condição sine qua non para que se melhorem as relações [com Cuba] ”, referiu o Presidente do PE à AFP, também ele dissidente nos tempos do comunismo na Polónia.