Aguiar-Branco assegura partido ao centro, não liberal nem neo-conservador
Em declarações aos jornalistas, depois de ser apresentado como mandatário nacional da candidatura de José Pedro Aguiar-Branco, Diogo Vasconcelos disse encontrar nas candidaturas concorrentes "uma narrativa antiga, ou de recuperação de valores do passado, ou de recuperação de soluções estafadas baseadas apenas no mercado".
"O PSD, para ganhar as eleições, tem de se abrir à sociedade, tem de ser capaz de inovar, de criar novas respostas para os grandes desafios que a sociedade enfrenta", considerou o ex-consultor do Presidente da República para os assuntos da sociedade do conhecimento.
"Essas respostas não significam uma deriva liberal nem podem significar uma deriva neo-conservadora. Têm de significar um PSD no centro político, capaz de captar novas franjas, que foi isso que deu ao PSD maiorias no passado e é isso que pode dar ao PSD maiorias no futuro", acrescentou.
De acordo com Diogo Vasconcelos, Aguiar-Branco é "alguém que tem essa capacidade de abertura, essa capacidade de diálogo", capaz de mobilizar os portugueses para "uma sociedade aberta, livre" e de "conciliar crescimento económico com resposta eficaz às necessidades sociais".
"É para isso que o PSD existe. O PSD é um partido social democrata, do centro político. O PSD não é um partido de direita. Se quer crescer para ganhar as eleições, não coligado, mas em maioria, tem de se abrir às camadas jovens urbanas, às pessoas das artes, da cultura, da ciência. E eu acho que esta candidatura permite essa abertura. É virada para o futuro, para a inovação", reforçou.
Diogo Vasconcelos referiu que conhece Aguiar-Branco "há mais de 20 anos", que conhece "o seu carácter, o trabalho que fez na sociedade civil e no Governo".
"É claramente a melhor alternativa para primeiro ministro de Portugal. Estamos a eleger o potencial primeiro-ministro de Portugal. O meu apoio é inequívoco ao doutor Aguiar-Branco", rematou.