Dois em cada três portugueses dizem que desigualdades de géneros estão generalizadas
As disparidades salariais (48 por cento de respondentes) e a violência contra as mulheres (46 por cento) são as áreas que a maioria dos portugueses considera prioritária na luta contra a desigualdade de géneros. A média da União Europeia (UE27) é de, respectivamente, 62 e 50 por cento.
O inquérito Eurobarómetro sobre igualdade de géneros na UE em 2009 mostra ainda que 34 por cento dos portugueses (UE27 42 por cento) apontam como prioridade a violação dos direitos das mulheres nos países em desenvolvimento.
Questionados sobre medidas possíveis para aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho, 38 por cento (UE27 44 por cento) defendem o aumento dos salários das trabalhadoras, 33 por cento (UE27 23 por cento) escolhem a melhoria do acesso feminino a trabalhos mais qualificados, 32 por cento (UE27 21 por cento) consideram que as mulheres devem ter mais acesso a empregos nos quais estão sub-representadas, 28 por cento (UE27 41 por cento) preferem a criação de mais instituições para cuidar de crianças e de pessoas dependentes e 21 por cento (UE27 40 por cento) escolhem horários de trabalho mais flexíveis.
Por outro lado, 45 por cento dos inquiridos dizem ser "muito urgente" agir contra a violência sobre as mulheres (UE27 64 por cento) e 42 por cento dizem ser "urgente" (UE27 28 por cento).
O Dia Internacional da Mulher assinala-se na próxima segunda feira, dia 8 de março.