A Brisa-Autoestradas de Portugal disse que, “após as competentes autorizações da Autoridade Nacional de Proteção Civil de Lisboa e do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias”, será reaberta a circulação em duas vias do sublanço nó de Belas/nó de ligação à A16, da A9.

“Esta reabertura, por enquanto, concentrada nas duas vias central e esquerda, tem como objectivo contribuir para reforçar a capacidade do sistema rodoviário da Área Metropolitana de Lisboa, e acrescer às soluções alternativas já existentes, até ao restabelecimento da plena circulação nesta autoestrada”, lê-se no documento.

Os trabalhos para a reabertura total da autoestrada vão prosseguir na via direita e na berma.

A circulação automóvel na CREL fazia-se, desde o dia 12 de Fevereiro, apenas no sentido sul-norte, entre o nó de ligação à autoestrada A16 e o nó de Belas, no concelho de Sintra, depois de o deslizamento de terras de 22 de Janeiro ter obrigado ao corte da circulação nos dois sentidos, no mesmo local.

O sentido Alverca-Estádio do Jamor foi reaberto a 12 de Fevereiro.

A Brisa esclarece que “a consolidação e a contenção definitivas das terras onde está o aterro, que originou o deslizamento e o corte da autoestrada, passam pela estabilização da encosta e são indispensáveis para evitar a ocorrência de novos deslizamentos”.

“Estas obras deverão ser executadas pelos respectivos proprietários, que já foram notificados para esse efeito”, refere ainda a Brisa, em comunicado.

A empresa de construção Obriverca é a proprietária deste terreno, que é gerido pelo fundo imobiliário Edifundo, do Grupo Espírito Santo.