A EPAL vai lançar o concurso para a renovação da infraestrutura em meados deste ano, e pretende implementar um "sistema pioneiro em Portugal de ultrafiltragem por membranas", explicou hoje fonte da administração da empresa.

A estação, que data dos anos 40, é responsável pelo tratamento de águas para consumo humano que são captadas em Valada, junto ao rio Tejo, e trata mais de 220 mil metros cúbicos por dia, que abastecem a Área Metropolitana de Lisboa.

A mesma fonte referiu ainda que a empresa vai "proceder à modernização do seu laboratório central de verificação e controlo de água", nos Olivais, num investimento de mais de 14 milhões de euros.

A administração da empresa revelou também que no passado mês de Fevereiro "decidiu reembolsar antecipadamente mais de 12 milhões de euros de dívida bancária, o que representa uma redução do endividamento em 5,4 por cento".

As condições de liquidez que permitiram o reembolso antecipado "derivam de alterações estruturais nos custos operacionais, de uma gestão de capitais circulantes bem como de uma política de racionalização e prioritização de investimentos em função de melhores níveis de serviço", concluiu a fonte.

A rede de distribuição da empresa desenvolve-se ao longo de mais de 2100 quilometros, desde a albufeira de Castelo do Bode até à cidade de Lisboa, suportada por um conjunto de infraestruturas, designadamente 14 reservatórios, nove estações elevatórias, 60 Grupos Electro-Bomba, quatro postos de cloragem, e 93 mil ramais de ligação aos prédios.

A EPAL é uma sociedade anónima de capitais integralmente públicos, detida a 100 por cento pela ADP - Águas de Portugal.