POSITIVO e NEGATIVO

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Olhanense
Está a viver um dos melhores períodos no campeonato, com apenas uma derrota em oito jogos. A equipa mostrou ontem argumentos para garantir um lugar no escalão principal na próxima época.

Tengarrinha
Um dos jogadores emprestados pelo FC Porto e aquele que esteve em destaque. Uma grande exibição na defesa e um passe magistral para isolar Djalmir, aos 26’.

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Carlos Carvalhal
É verdade que a equipa tem evidenciado algumas melhorias, mas começa a ser complicado o treinador sonhar com a continuidade em Alvalade. Na quinta-feira joga tudo frente ao Everton.

Matías e Saleiro
O primeiro foi quase sempre anulado por Delson e voltou a não mostrar grandes argumentos criativos. O segundo foi uma total nulidade no ataque.

Sporting soma sétimo jogo sem vencer debaixo de um temporal

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A chuva em Olhão dificultou a tarefa dos jogadores Reuters

José Eduardo Bettencourt restabeleceu há dias os objectivos do Sporting para o corrente campeonato, colocando no horizonte o quarto lugar da tabela como meta mais exequível. Neste sábado, a equipa voltou a evidenciar em Olhão que pode ser complicado corresponder às razoáveis exigências do presidente. Debaixo de um temporal, os jogadores de Carlos Carvalhal até começaram por dominar no primeiro tempo, mas, no final dos 90’, a divisão de pontos foi perfeitamente justificada pelos homens de Jorge Costa.

Muita chuva, forte vento e frio. Tudo conjugado, acabou por ser o Olhanense o mais bem adaptado aos condicionalismos meteorológicos. Depois de uma derrota não comprometedora frente ao Everton (2-1), em Liverpool, para a Liga Europa, os “leões” somaram o sétimo jogo consecutivo sem vitórias: quatro derrotas (duas por goleada) e dois empates a zero.

O encontro arrancou com lances ofensivos intercalados nas duas balizas, mas os lisboetas começaram a encostar a equipa algarvia à sua área, após o primeiro quarto de hora. Sem João Moutinho e Izmailov (lesionados), Carlos Carvalhal chamou Yannick e Saleiro, com este último a acompanhar Liedson (que chegou a estar em dúvida para este jogo) no ataque, recuando Djaló para o lado direito do meio-campo.

Apesar do domínio lisboeta, foi o Olhanense a criar a primeira grande oportunidade do encontro, num lance desperdiçado por Djalmir, após abertura de trivela de Tengarrinha. A resposta do “leão” foi célere, mas ineficaz, com Grimi (29’), Tonel (36’) e Matías (40’) a falharem o alvo ou a encontrarem a oposição de Ventura.

Os homens de Olhão foram perdendo gás (corriam contra o forte vento que se fazia sentir), depois de terem criado uma mão-cheia de lances, mais ou menos inconsequentes, na área de Rui Patrício, maioritariamente construídos em jogadas de contra-ataque e pela faixa direita. O empate ao intervalo penalizava o Sporting, após um primeiro tempo bem disputado, apesar das condições meteorológicas francamente adversas.

Estas mantiveram-se na segunda metade, mas agora com a equipa da casa a jogar a favor do vento. Um factor bem aproveitado desde os primeiros instantes, criando quatro situações de perigo nos primeiros dez minutos. Carvalhal procurou inverter a tendência do jogo, retirando os inoperantes Saleiro (entrou Hélder Postiga) e Matías Fernández (Pereirinha), conseguindo os “leões” recuperar alguma iniciativa e levando finalmente perigo à baliza adversária. O empate acaba por ser aceitável, destacando-se a grande atitude da equipa de Jorge Costa.

Notícia em actualizada às 23h44
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