Sá Pinto deu três socos a Liedson, diz "A Bola"

Foto
Sá Pinto em acção contra Rui Águas depois de ter agredido Artur Jorge, na manhã de 26 de Março de 1997 Foto: Manha Popular

A história da noite louca em Alvalade começou com um falhanço de Rui Patrício que terá provocado os apupos dos adeptos e a resposta de Liedson que Sá Pinto não gostou. No balneário, o dirigente apontou o dedo à face do jogador, que de pronto lhe deu uma sapatada. Depois seguiram-se três socos, com Polga metido no barulho.

Os três jornais desportivos de hoje contam todos praticamente a mesma versão do que aconteceu no balneário do Sporting, após a troca azeda de palavras entre Sá Pinto e Liedson ainda no relvado. Segundo o "Record", foi agendada no final da partida uma reunião no balneário. Aí, e nnum discurso acalorado, o dirigente terá acusado o jogador de lhe ter faltado ao respeito, ao que o luso-brasileiro terá reagido até que foi mandado calar pelo dirigente. "Esta recomendação foi efectuada com um dedo em riste apontado junto à face do 'Levezinho', que não se inibiu de sacudir a mão de Sá Pinto com uma palmada", conta o desportivo.

"O director reagiu com um violento soco na cara do camisola 31. Apesar da incredulidade de todos, entre os quais se incluía Carlos Carvalhal, o grupo apressou-se a separar os dois intervenientes, gerando-se ainda algumas discussões entre Sá Pinto e outros jogadores", conta ainda o "Record". Segundo "A Bola", foram três socos.

Sá Pinto falou de "falta de respeito" por parte de Liedson e o avançado terá respondido: "Falta de respeito? Eu não lhe faltei ao respeito", conta o diário. "Sá Pinto aponta o indicador ao avançado, este afastou-lhe a mão e o director passou das palavras aos actos, atingindo Liedson com três socos que lhe deixaram marcas no rosto", relata "A Bola".

Após o incidente, e segundo o "Record", o !director de futebol abandonou depois as instalações visivelmente enervado, enquanto Liedson, que ficou algo combalido, ainda procurou tirar desforço saindo à procura do dirigente na garagem, valendo na altura a pronta intervenção de alguns colegas a evitar que o camisola 31 perdesse a cabeça!. O jogador terá deixado Alvalade acompanhado por familiares.

Segundo "O Jogo", o antigo capitão do Sporting apresentou o pedido de demissão escassas horas após o incidente, devidamente aceite e comunicado pela sociedade anónima de Alvalade à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários). "Sá Pinto esvaziou o seu cacifo na Academia, deixou uma mensagem a ser transmitida ao plantel - oportunamente transmitida ao grupo pela voz do capitão, João Moutinho, no treino da manhã e às cinco horas da manhã abandonou o local".


Sugerir correcção
Comentar