Michael Schumacher, sete vezes campeão do Mundo, vai regressar à Fórmula 1 em 2010, ao serviço da nova equipa Mercedes, sucessora da Brawn GP, que em 2009, logo no ano de estreia, conquistou os títulos mundiais de construtores e de pilotos, através do inglês Jenson Button.

Em declarações à agência alemã SID, Ralf Schumacher, de 34 anos, afirmou: “A minha paixão pela Fórmula 1 nunca se apagou, pilotei nesse campeonato demasiado tempo para isso acontecer. Essa paixão ainda arde exactamente como descreveu o meu irmão quando foi oficializado o seu regresso”.

O mais novo dos Schumacher garante estar “em forma” e afirma que, enquanto isso acontecer, “não se deve excluir nada”, embora sublinhe que apenas ponderará seriamente um regresso se tiver uma proposta de “uma equipa competitiva”.

Entretanto convertido ao Campeonato Alemão de Turismos (DTM), Ralf Schumacher admitiu ter recebido uma proposta de uma equipa que vai disputar o Mundial de Fórmula 1 em 2010, mas, embora sem a identificar, disse não ter ficado convencido com “as condições desportivas e as perspectivas de sucesso”.

Vencedor de seis Grandes Prémios, o antigo piloto da Jordan (em 1997 e 1998), Williams (de 1999 a 2004) e Toyota (de 2005 a 2007) poderia interessar à Renault e à Toro Rosso, duas equipas que ainda procuram um segundo piloto.

“Franz Tost [o patrão da Toro Rosso] e eu somos muito amigos, mas, compreendam-me, eu não vos quero revelar o nome da equipa. Tudo não passa de especulação”, insistiu o alemão, que este ano só foi 11.º classificado nos Turismos germânicos, mas assegura ser “capaz de passar do DTM à Fórmula 1”.

Sobre o regresso do irmão à Fórmula 1, Ralf Schumacher afirmou não ter ficado surpreendido, acrescentando: “Compreendo a sua decisão e eu não teria hesitado um único segundo”.