OPEP decidiu não alterar quotas de produção de petróleo
Estes países representam 40 por cento da produção mundial e 79 por cento das reservas.
O ministro acrescentou que a decisão deve-se ao facto de os actuais preços, entre 70 e 75 dólares por barril, corresponderem àquilo que é um “preço razoável” para a organização.
Os produtores consideram que este é um preço bom para os produtores e para os consumidores, permitindo, por um lado, que o crescimento económico se mantenha e, por outro, também para os países produtores, porque o consumo de petróleo também aumenta.
Angola pode pedir aumento excepcional de quotaOs ministros decidiram também que a próxima reunião, já durante a presidência do Equador, será realizado a 17 de Março do próximo ano, em Viena, Áustria.
A expectativa, agora, reside em saber se o comunicado final da reunião da OPEP, em Luanda, vai ou não advertir os países membros para a necessidade de cumprimento das quotas estipuladas em meados de 2009.
Por exemplo, Angola, cuja quota determinada pela OPEP é de 1,65 milhões de barris diários, tem actualmente um potencial de 2 milhões e as agências internacionais apontam para que a actual produção ande à volta de 1,8 milhões.
Já hoje, o ministro Botelho de Vasconcelos admitiu que Angola pode, em 2010, pedir um aumento excepcional da sua quota para fazer face às necessidades especiais do país no esforço de reconstrução nacional que está em curso.