Sobre as lágrimas no final do jogo, disse que são “coisas que acontecem”, adiantando que é preciso “mais trabalho” para o Barcelona ter ainda mais sonhos.

O técnico catalão diz-se contente pelo sucesso ter chegado de “forma épica”, dizendo no entanto que temeu pela derrota, chamando ao Estudiantes um adversário “nobre”.

“Foi muito aquilo que alcançámos. Dou os parabéns aos jogadores e tenho de lhes agradecer estes sete meses. Correu tudo bem e isso também é mérito da instituição. Somos também diferentes, temos a Unicef como patrocinador – em vez de cobrarmos, pagamos”, disse ainda Pep, que dedicou a vitória no Mundial de clubes ao ex-director Evarist Mustra, demitido pelo presidente Joan Laporta, mas uma pessoa que foi determinante na contratação de Guardiola para treinador.

“Dentro de um tempo vamos dar-nos conta do que se passou este ano. Deixa-me satisfeito porque penso que os adeptos estão também eles satisfeitos. E quero agradecer ainda a todos os jogadores que passaram por aqui: Silvio [Sylvinho], Samuel [Eto'o], Alex [Hleb] e Guddi [Gudjohnsen]. Quero agradecer-lhes”, lembrou.

O técnico falou do momento em que se encontra Pedro Rodríguez, mas também destacou o trabalho de Jeffrén e de Henry, e, claro, de Messi. “Fizemos o melhor ano da história do clube”, assinalou quando começaram a perguntar-lhe se se reconhecia como sendo o melhor técnico da história do clube, estatuto que disse não merecer.

Quase duas horas antes do Barcelona conquistar o seu sexto título do ano, o treinador Pep Guardiola sentou os seus jogadores e, segundo o jornal catalão “Sport”, terá dito a seguinte frase:

“Se perdermos, continuaremos a ser a melhor equipa do mundo. Se ganharmos, seremos eternos”.