Tartaglia tentara falar com Berlusconi por causa de uns problemas com o cartão de crédito

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Berlusconi, ontem, à saída do hospital de San Raffaele Giampiero Sposito/Reuters

Massimo Tartaglia, autor em 1995 de uma invenção chamada "os quadros sonoros", que andou a mostrar de feira em feira, tentou em Novembro que o chefe do Governo o recebesse nas instalações do clube de futebol Associazione Calcio Milan, de que é proprietário.

Uma dirigente do AC Milan explicou à direcção da polícia antiterrorista (Digos) que reconheceu o agressor nas fotografias e vídeos que têm vindo a ser divulgados por todos os meios de comunicação social, depois do incidente de domingo à noite na praça da catedral.

Ele estivera duas vezes nas instalações do clube e alegara ter encontro marcado com Berlusconi, que lhe iria resolver os problemas que tinha com o seu cartão de crédito.

Não há qualquer conhecimento de que o político e multimilionário de facto alguma vez lhe tivesse prometido fosse o que fosse, mas no domingo ele acabou por lhe partir dois dentes e o nariz, com recurso a uma pequena réplica da catedral (Il Duomo), réplica essa de que muitas cópias estão actualmente a ser vendidas, a preços de cinco e 10 euros.

Quanto aos "quadros sonoros", eram imagens ou representações gráficas que, depois de sobre elas se fazerem incidir sons, se tornavam luminosas, emitindo luzes. Nunca conseguiu na altura que a patente fosse registada, mas admite-se agora que o consiga fazer, depois da notoriedade alcançada quando esfacelou a cara do primeiro-ministro.

Na sua página do Facebook, Massimo Tartaglia já tem agora 41.000 amigos e admiradores.

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