Jornalista iraniano perseguido recebeu a Pena de Ouro da Liberdade

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Ahmad Zeid-Abadi (à esq. atrás da francesa Clotilde Reiss) no dia em que foi presente a tribunal Ali Rafiei/Fars/Reuters

Zeid-Abadi é conhecido por uma carta aberta que escreveu da prisão no ano 2000 a protestar contra o tratamento judiciário dos jornalistas detidos. A carta foi largamente divulgada, apesar das tentativas das autoridades da República Islâmica para proibirem a sua publicação.

O trabalho de Zei-Abadi levou as autoridades iranianas a prenderem-no de novo em Agosto último, para cumprir uma pena de seis anos; e a imporem-lhe uma proibição vitalícia de praticar a sua profissão de jornalista.

Ao atribuir agora o prémio, a administração da WAN-IFRA disse: “Todos os jornalistas estão conscientes dos perigos de de desafiar o regime autocrático do Presidente Mahmoud Ahmadinejad e as acções do Líder Supremo do Irão, Ali Khamenei. Zeid-Abadi escolheu enfrentá-los repetidamente e apoiar publicamente a reforma e o primado da lei”.

O profissional agora distinguido foi também condenado a cinco anos de exílio interno na cidade de Gonabad, esperando agora a associação que todos os seus castigos possam ser anulados.

Trata-se do segundo jornalista iraniano a receber semelhante prémio nos últimos anos, depois do atribuído em 2006 a Akbar Ganji.

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