“As buscas resultaram de uma investigação que durava há 11 meses, em que o principal suspeito, responsável pela maioria daquelas clínicas médicas, praticava diversos actos médicos para os quais não estava habilitado”, explica a PSP em comunicado. O suspeito terá praticado crimes de “usurpação de funções, atestado falso e de falsificação ou contrafacção de documento”, refere também a mesma nota.

Durante as buscas levadas a cabo pela PSP, na Póvoa de Santa Iria e em Salvaterra de Magos, estiveram sempre presentes as autoridades judiciárias, representantes da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Médicos Dentistas.

A investigação está agora a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, tendo em vista a “reunião de prova necessária, nomeadamente a peritagem do material apreendido”.