Barack Obama vê no isolamento térmico das casas um meio “sexy” para poupar energia

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Obama lembrou que as casas e os escritórios nos EUA contribuem com 40 por cento das emissões de carbono do país Larry Downing/Reuters

Dois dias antes de viajar até Copenhaga para a conferência internacional sobre o clima, Obama visitou uma loja de bricolage em Alexandria (Virgínia), a Sul de Washington, para promover incentivos fiscais em matéria de renovação das casas, em nome da eficiência energética.

“As nossas casas e os nossos escritórios consomem cerca de 40 por cento da energia que utilizamos e contribuem com cerca de 40 por cento das emissões de carbono que produzimos. Todos estão a falar disso agora em Copenhaga”, disse Obama.

“As casas construídas na primeira metade do século passado podem consumir mais 50 por cento de energia do que aquelas que são construídas hoje”, acrescentou o Presidente, cujo Governo oferece-se para custear 30 por cento dos trabalhos de isolamento das habitações.

Este incentivo deverá permitir a criação de milhares de postos de trabalho, favorecer o aparecimento de uma economia “verde”, reduzir o consumo de energia do país e lutar contra o aquecimento global. “É uma escolha inteligente. É preciso ultrapassar a ideia de que eficiência energética destrói empregos. Na verdade, ela cria empregos”, disse Obama.

“O isolamento é sexy!”, acrescentou o Presidente, malicioso. “O que o torna sexy é que permite economizar dinheiro”. “Quase todas estas renovações vão-se pagar a elas próprias. Uma vez que tenham isolado a vossa casa, vão recuperar esse dinheiro em dois ou três anos. Depois, tudo será um bónus”, insistiu.

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