“Tanto Jesualdo Ferreira como o FC Porto têm uma mentalidade competitiva muito grande e querem somar os três pontos, amealhar o prémio da vitória e deixar boa imagem na Europa”, disse o técnico espanhol, na conferência de imprensa de antevisão do jogo de terça-feira no Vicente Calderon.

Para o técnico espanhol, este jogo será uma boa oportunidade para comprovar a melhoria do Atlético Madrid, ainda por cima numa montra como a Liga dos Campeões e frente a uma grande equipa.

“Vamos defrontar um dos melhores clubes europeus dos últimos anos e sabemos das dificuldades”, disse Quique Flores, que espera um jogo entre duas equipas que estão agora mais equilibradas do que em jogos anteriores.

O treinador espanhol relativizou as saídas dos argentinos Lucho Gonzalez e Lisandro Lopez, considerando que o FC Porto possui um bom plantel, cheio de soluções, e realçou o facto de “jogar de memória”.

Para Quique Flores, o colombiano Falcao é “brilhante” e o brasileiro Hulk é um jogador que mantém um nível de rendimento elevadíssimo e está preparado para jogar ao mais alto nível e em qualquer campeonato.

“Qualquer equipa que o FC Porto apresentar terça-feira no Vicente Calderón será muito forte”, adianta Quique Flores, que elogiou a capacidade dos “azuis e brancos” em competir “ao mais alto nível”.

Quique Flores defende que o Atlético Madrid está no bom caminho, “mais perto do rendimento competitivo exigido e pretendido”, e que o pretende demonstrar já no jogo decisivo com o FC Porto.

O Atlético Madrid pretende assegurar o terceiro lugar do Grupo D para poder marcar presença na Liga Europa, e Quique Flores assegurou que não irá estar à espera do resultado do jogo em Stamford Bridge.

Uma vitória dos ingleses do Chelsea sobre os cipriotas do Apoel Nicósia qualifica automaticamente o Atlético Madrid para a Liga Europa, mas Quique Flores pretende assegurar o apuramento no jogo com o FC Porto.

Para Quique Flores, “seria um perigo jogar com o marcador” e o objectivo para o jogo com o FC Porto é “fazer o melhor possível, sem depender de ninguém, e sem estar com os ouvidos em Stamford Bridge”.