As mortes do ministro da Saúde, Qamar Aden Ali, da Educação, Ahmed Abdulahi Waayeel, e da Educação Superior, Ibrahim Hassan Addow, foram confirmadas às agências noticiosas por fontes governamentais, as quais adiantaram ainda que ficou gravemente ferido o ministro do Desporto, Saleban Olad Roble.

O correspondente da Reuters em Mogadíscio descreve que o Hotel Shamo – onde o atentado ocorreu – estava cheio de professores, estudantes e familiares destes últimos, assim como várias entidades oficiais do Governo, que ali se reuniam numa cerimónia de fim de curso da Universidade Benadir. Entre os mortos está pelo menos um professor e nove alunos, de acordo com testemunhas no local.

Este foi o mais grave atentado registado na conturbada Somália – onde as autoridades controlam pouco mais do que algumas ruas da capital – desde meados de Setembro passado, quando rebeldes do grupo radical al-Shabaab fizeram explodir dois carros bomba na principal base militar da União Africana em Mogadíscio, matando 17 soldados da missão de paz.