Paulo Rangel fora da corrida e pressiona Marcelo a avançar no PSD

O eurodeputado Paulo Rangel excluiu esta quinta-feira uma candidatura à liderança do PSD e fez a sua aposta em Marcelo Rebelo de Sousa. “Eu aposto no professor Marcelo Rebelo de Sousa”, afirmou o ex-líder parlamentar numa entrevista a Judite de Sousa, na RTP.

“O professor Marcelo tem, pela sua história, experiência, capacidade de captar e de mobilização e recrutamento de quadros às suas causas, tem condições para ser um líder do PSD excepcional”, afirmou na entrevista.

Quanto a si, recusou concorrer por achar que os eleitores “não iriam compreender” que abandonasse Estrasburgo escassos quatro meses depois de ser eleito. Além de existirem várias nomes no partido com condições de serem candidatos.

Também na televisão, na SIC-Notícias, o ex-secretário-geral do PSD José Luís Arnaut também defendeu a candidatura de Marcelo. Aproveitou o seu minuto na rubrica “Frente-a-Frente” para fazer a defesa do ex-presidente. “Um partido que tem um militante com o valor como Marcelo Rebelo de Sousa não se pode dar ao luxo de o desperdiçar”, afirmou Arnaut, realçando a sua capacidade de “federar” e “unir”.

Nem o facto de Marcelo já ter recusado faz desistir nem Rangel nem Arnaut nem Alexandre Relvas. Afinal, Rebelo de Sousa reagira com a frase do “ringue”, nos Gato Fedorento, depois de ninguém ter apoiado a sua ideia de uma reunião de ex-líderes e outras personalidades para tentar uma solução de unidade. Ou, como afirmou Relvas, no seu habitual espaço de comentário na Rádio Renascença, ter constatado que não estavam reunidas as condições para se candidatar.

O passo seguinte, afirmou o presidente do IPSD, é agora criar a movimentação necessária no partido para que Marcelo entre na corrida.

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