Cavaco insiste na “cooperação estratégica” e promete ser “referencial de estabilidade”

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Mais do que “cooperação institucional”, Cavaco Silva compromete-se a uma “cooperação estratégica” Miguel Madeira

Um Governo de maioria relativa é um “quadro político complexo”, mas não um obstáculo e “não implica o adiamento das medidas” necessárias ao país. E José Sócrates deve governar tendo em vista quatro anos, “o horizonte temporal de acção” de “qualquer Governo”. Na cerimónia de posse do segundo executivo do PS, sem maioria absolouta, hoje, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o Presidente admitiu “por experiência própria”, as dificuldades de um governo minoritário e apelou ao sentido de responsabilidade, incluindo partidos e parceiros sociais: “Todos somos chamados a actuar com um grande sentido de responsabilidade e de lealdade institucional.”

Mais do que “cooperação institucional”, Cavaco Silva renovou a promessa, feita na sua posse, de uma “cooperação estratégica” e assumiu-se como “um referencial de estabilidade” para o período que se aproxima.

“Porque conheço as dificuldades que tem de enfrentar um Governo minoritário, porque conheço bem as dificuldades que um presidente da república pode colocar a um Governo serei sempre um referencial de estabilidade”, garantiu.

O chefe do Estado elegeu ainda dois problemas essenciais para Portugal resolver: o desemprego e o endividamento externo.


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