Apanha de medronho na Serra do Caldeirão serve ecoturismo e ajuda instituição

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A iniciativa quer desenvolver o ecoturismo naquela zona do interior algarvio Nuno Ferreira Santos (arquivo)

“É uma acção de solidariedade com componente ambiental”, explicou João Ministro, da Associação de Defesa do Património Cultural e do Ambiente (Almargem), explicando que o lucro da apanha dos medronhos num terreno junto da Via Algarviana reverte para a Instituição de Solidariedade Social do Barranco do Velho.

Além da componente social, a iniciativa “teambuilding ambiental e social” da Almargem desenvolve o ecoturismo naquela zona do interior algarvio.

A “teambuilding ambiental e social” é uma iniciativa que visa “sensibilizar as pessoas para uma actividade tradicional da Serra do Caldeirão” - a apanha de medronhos para confeccionar aguardente de medronho -, mas é também uma forma de divulgar a Via Algarviana. Este é um itinerário pedestre com uma extensão de 240 quilómetros pelo interior do Algarve, entre Alcoutim e o Cabo de S. Vicente, passando por diversos locais como Vaqueiros, Salir, Silves, Monchique e Bensafrim, atravessando um total de nove concelhos, e 21 freguesias.

No mesmo dia da apanha do medronho, a Almargem vai celebrar uma parceria de entreajuda com quatro empresas ligadas ao turismo de com os objectivos de desenvolver iniciativas de Ecoturismo no Algarve e de obter ajuda para preservar e manter sustentável a Via Algarviana.

Segundo a Almargem, o ecoturismo representa uma actividade em grande ascensão por todo mundo e também na região do Algarve, nomeadamente no seu interior e “é já muito procurada por turistas que querem conhecer todo o legado natural e cultural das populações rurais”.

A iniciativa “teambuilding ambiental e social” está marcada para sábado dia 24, às 09h30, no lugar no Barranco do Velho, concelho de Loulé.