O Velódromo Nacional - Centro de Alto Rendimento (CAR) de Anadia, que hoje vai ser inaugurado, servirá além do ciclismo, as modalidades de esgrima, judo, ginástica e trampolins.

A infra-estrutura erguida em Sangalhos e orçada em mais de 10 milhões de euros, primeira e única para o ciclismo em pista coberta em Portugal, vai ser estreada pelo vencedor da Volta a Portugal em 1951, 1956 e 1958, Alves Barbosa, e vai servir para formar corredores nesta especialidade, praticamente inexistente em Portugal.

Integrado na rede nacional de CAR, o Velódromo Nacional de Sangalhos, compreende uma pista coberta de 250 metros de extensão, com piso rebaixado ao centro (de 44 por 25 metros), onde vão ficar instalados, permanentemente, os equipamentos destinados à prática de esgrima, judo, ginástica e trampolins.

O edifício, em forma de elipse, tem cerca de 30 metros de altura, 118 de comprimento e 82 de largura e utiliza principalmente a madeira como material, tendo capacidade para 2000 espectadores de ciclismo com visibilidade para a pista e capacidade de colocação de bancada amovíveis, para as outras modalidades no piso inferior.

O CAR de Anadia, cuja inauguração será presidida pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, acompanhado do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, inclui ainda um centro de estágios, com 16 quartos de tipologia diversa, e ginásio, num projecto com a assinatura do arquitecto Rui Rosmaninho.

Depois da inauguração, que vai contar com demonstrações das cinco modalidades, o velódromo vai acolher, sábado e domingo, a primeira edição da Taça Ibérica de Pista.

Esta competição vai ser disputada pela selecção espanhola de pista, cerca de duas dezenas de corredores elites espanhóis, e, entre outros elites, juniores e cadetes, pelos ciclistas de estrada Bruno Lima (Madeinox-Boavista), Samuel Caldeira (Palmeiras Resort-Prio), o veterano Joaquim Andrade (LA-Rota dos Móveis) e Manuel Cardoso (Liberty Seguros), campeão nacional de estrada.