Almeida Santos e a abstenção: Sinal negativo para o Governo “não será com certeza"

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Almeida Santos chegou às 18h ao Hotel Altis Fernando Veludo (arquivo)

Optimista quanto aos resultados e a desvalorizar a abstenção, foi assim que o presidente do PS, António Almeida Santos, chegou ao hotel Altis, em Lisboa, para a reunião do secretariado socialista que vai acompanhar em directo o escrutínio destas eleições europeias.

Um deputado a mais que o PSD bastaria para se considerar um bom resultado, segundo Almeida Santos, convicto que está de que “não haverá com certeza” nenhum sinal negativo para o Governo.

O histórico socialista chegou antes da 18 horas, quando no 12º andar no hotel já se encontravam reunidos José Sócrates, Vieira da Silva e Vital Moreira. António Costa e Vitalino Canas chegaram pouco depois, assim como governantes como Luís Amado, Manuel Pinho e Ascenso Simões. Deputados, dirigentes e militantes chegavam sem sorrisos e subiam para o 11º andar , enquanto no último piso se reunia o órgão máximo. De resto, nem sinal de festa ou de apoio popular.

Confrontado com a elevadíssima abstenção prevista, ainda antes do fecho das urnas, Almeida Santos atribuiu-a “falta de consciencialização”, “comodismo e indiferença”. E embora admita que “provavelmente também os políticos possam ter alguma culpa”, considera que “não era preciso explicar mais nadas para que as pessoas soubessem” a importância destas eleições.

“A democracia dos Estados Unidos convive há muitos anos com uma abstenção na ordem dos 50 por cendo e é uma boa democracia”, sublinhou.

Notícia substituída às 19h58
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