Morais Sarmento diz que foi mal interpretado na comparação entre Rangel e Vital

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Morais Sarmento negou que tenha dito não ter sentido as diferenças entre Rangel e Vital Moreira Daniel Rocha (arquivo)

O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Morais Sarmento, negou hoje que tenha dito não sentir as diferenças entre o candidato social-democrata às eleições europeias, Paulo Rangel, e o candidato socialista, Vital Moreira.

Num almoço do American Club em que Paulo Rangel discursou, Morais Sarmento interpelou-o, declarando: "Nós temos uma eleição à porta, temos dois candidatos: o dr. Paulo Rangel e o professor Vital Moreira".

Morais Sarmento pediu a Paulo Rangel "três apontamentos de diferença", acrescentando: "Ouvimos hoje aqui um, o papel do Estado e a diferente leitura do papel do Estado, mas eu ainda não senti, não percebi e, portanto, pedia dois ou três apontamentos de quais é que são na opinião do dr. Paulo Rangel diferenças fracturantes ou não fracturantes de posicionamento do PS e do PSD face à Europa nestas eleições".

Em declarações à agência Lusa, Morais Sarmento negou que tenha dito não ter ainda sentido as diferenças entre Paulo Rangel e Vital Moreira.

"É falso", alegou. "Não digo em momento algum que ainda não percebi as diferenças", sustentou o dirigente do PSD.

Morais Sarmento disse ainda à agência Lusa que as perguntas que fez hoje ao "colega e amigo Paulo Rangel visavam permitir, contribuir para que pudesse sumarizar, até por causa da comunicação social, aspectos e pontos objectivos como as prioridades para a Europa e as principais diferenças em relação ao PS".

Na segunda-feira, no programa da Rádio Renascença "Falar Claro", Morais Sarmento já tinha considerado que "estas eleições quanto à Europa são absoluta e confrangedoramente vazias".

"Eu nunca vi umas eleições europeias em Portugal tão despidas de debate sobre a Europa. Ninguém quer saber da Europa nestas eleições, não há uma proposta substantiva, não há uma discussão estratégica sobre a Europa. Mesmo o PS e o PSD estão a pensar nos seus núcleos duros de votação e não na Europa", declarou na ocasião.

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