O italiano Davide Rebellin, actual segundo do ranking internacional de ciclismo UCI e vice-campeão olímpico em estrada, é um dos seis atletas que tiveram controle positivo por CERA nos Jogos Olímpicos, avança hoje a imprensa transalpina.

Segundo em Pequim2008, atrás do espanhol Samuel Sanchez, Rebellin (Diquigiovanni) perderá a medalha de prata, para o suíço Fabian Cancellara, ficando com o bronze o russo Aleksander Kolobnev.

Em Lausana, o Comité Olímpico Internacional (COI) anunciara que seis atletas - cuja identidade e modalidade foram mantidas secretas - deram positivo a análises agora feitas, revelando CERA, a EPO de terceira geração.

No total, foram agora feitas 948 testes, desde Janeiro, englobando as modalidades de atletismo, ciclismo, remo e natação.

Em contrapartida, a procura de insulina, uma hormona que pode melhorar a prestação, ao influir no metabolismo do glicogénio, não deu qualquer resultado nas 101 amostras agora analisadas.

"As análises suplementares a amostras colhidas em Pequim enviam uma mensagem clara aos batoteiros: ninguém pode ter por adquirido que escapou às medidas de detecção", disse Arne Ljungqvist, presidente da comissão médica do COI.

Pelas novas regras, as análises colhidas em Jogos Olímpicos são conservadas oito anos, durante os quais se podem fazer análises retroactivas.