Portugal é membro fundador da primeira Agência Internacional para as Energias Renováveis

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A IRENA será criada para ajudar na luta contra o aquecimento global PÚBLICO (arquivo)

Portugal é membro fundador da primeira Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), que será formalmente criada na próxima segunda-feira na Alemanha para ajudar na luta contra o aquecimento global.

Segundo o ministro alemão do Ambiente, Sigmar Gabriel, a iniciativa é um "enorme passo no sector, com muitas potencialidades ambientais e até económicas".

"O objectivo principal será aconselhar e apoiar os países desenvolvidos e aqueles em vias de desenvolvimento para apostarem na produção de energias renováveis", afirmou.

A iniciativa para criar a IRENA partiu da Alemanha, Espanha e Dinamarca, mas são mais de 100 os países que estarão representados em Bona para assinar a formação da Agência, cujo financiamento para a sua criação ascende aos 20 milhões de euros.

Portugal vai ser membro fundador desta Agência Internacional "dada a importância das energias renováveis no âmbito da política energética portuguesa", disse à Lusa fonte do ministério da Economia.

A representar Portugal em Bona estarão o director-geral da Direcção Geral de Energia e Geologia, José Perdigoto, o subdirector-geral, Bento Morais Sarmento, e ainda o embaixador português na Alemanha, José Caetano da Costa Pereira.

Em Junho de 2009 os estados-membros da Agência decidirão onde se localizará a sua sede.

Na passada quinta-feira, na 24ª Cimeira Ibérica que decorreu em Zamora, Espanha, os primeiros-ministros José Sócrates e José Rodriguez Zapatero firmaram um acordo que prevê a criação de um Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética.

Para director desse Centro, que ficará sedeado em Badajoz, Espanha, foi nomeado o português António Sá da Costa, actual presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis e vice-presidente da Federação Europeia de Energias Renováveis.

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