Paris 36

É um filme estranho: por um ladopossui uma vertente passadista demusical fora de moda, pescando naságuas mais conservadoras daHollywood dos tempos áureos e poraí resulta interessante e honesto, sebem que invocar o realismo poéticocomo matriz nos pareça um tantodescabido. No entanto, não éJacques Demy quem quer e muitodas boas intenções sossobram numdecorativismo visual bastantecaricatural, com demasiados efeitospara cumprir o programa deregresso a formas da memóriafílmica.

Apesar das contradições,salva-se a energética força dealgumas personagens. A nostalgia jánão é o que era.

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