Bolsa de Lisboa fecha no vermelho pressionada por fortes perdas da Galp Energia
Dos 20 títulos que compõem o índice de referência português, 15 fecharam em queda, três a subir e dois (Portucel e EDP Renováveis) inalterados, numa sessão em que trocaram de mãos mais de 38,6 milhões de acções, relativas a cerca de 122,9 milhões de euros.
No dia em que o petróleo afundou mais de seis por cento, depois da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de adiar para 17 de Dezembro o anúncio do corte de produção, o sector energético na Europa segue a negociar em queda.
Em Portugal, os títulos da Galp Energia lideraram as perdas e terminaram a sessão a afundar 5,6 por cento para 8,1 euros e os da EDP caíram 2,8 por cento e terminaram o dia a cotar nos 2,59 euros. As acções da Teixeira Duarte, Altri e "família" Sonae (Sonaecom, Sonae Indústria e Sonae SGPS) terminaram com fortes desvalorizações, superiores a três por cento.
Os títulos da Jerónimo Martins, Zon Multimédia, PT, Mota Engil, Cimpor e REN também encerraram o dia a negociar em terreno negativo. No sector financeiro, destaque para o BCP que avançou 1,38 por cento, para os 0,81 euros, ao contrário do BPI que deslizou 1,1 por cento, para os 1,43 euros, e do BES, que caiu 0,8 por cento, para os 5,7 euros.
Todas as principais praças europeias fecharam no vermelho, com as variações a oscilarem entre as perdas de Frankfurt, de 6,4 por cento, e as de Lisboa, de 1,4 por cento. O índice Euronext 100 perdeu 5,45 por cento, para 521,62 pontos, e o índice DJ Stoxx 50 recuou 5,99 por cento, para 2.029,66 pontos.