Sócrates diz que o Governo quer incentivar o "amor à escola" e premiar o mérito dos alunos

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Sócrates salientou a importância das famílias no acompanhamento da actividade escolar dos alunos PÚBLICO (arquivo)

O primeiro-ministro afirmou hoje que a intenção do Governo ao restaurar a tradição do "Dia do Diploma" se destinou a premiar o mérito dos alunos, a valorizar o "amor à escola" e aumentar a confiança dos professores.

José Sócrates falava no Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, depois de entregar diplomas a alunos que concluíram o 12º ano, numa sessão em que os melhores estudantes dos cursos humanístico-científicos e da área profissional tecnológica receberam um prémio pecuniário de 500 euros.

Com o vereador da Câmara de Lisboa Marcos Perestrello e os secretários de Estado Valter Lemos e Fernando Medina ao seu lado, o primeiro-ministro entregou os prémios aos jovens Inês Barreto e a Tiago Antunes.

"Esta cerimónia destina-se a restaurar uma tradição em Portugal de homenagear os alunos que acabam o 12º ano, premiando o seu mérito e esforço", referiu José Sócrates na sua intervenção. "O mérito e o sucesso devem ser distinguidos", frisou.

No seu discurso, José Sócrates salientou a importância das famílias no acompanhamento da actividade escolar dos alunos e vincou a crescente exigência do mercado de trabalho.

"Com este 'Dia do Diploma' queremos dar um sinal de que a conclusão do 12º ano de escolaridade é indispensável para se entrar no mercado de trabalho. Hoje é preciso saber-se muito para se entrar no mercado de trabalho", reforçou.

De acordo com o primeiro-ministro, com a entrega de diplomas aos alunos que concluíram o 12º ano de escolaridade, o Governo pretendeu também atingir o objectivo de "restaurar o amor à escola", incentivando "o sentimento de partilha e de pertença à escola".

"Este dia pretende também restaurar a confiança dos professores em si próprios. Não há nada melhor para um professor do que ver o sucesso dos seus alunos", disse.

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